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AntiDumping à China

Camex aplica antidumping sobre produtos siderúrgicos originários da China

Brasília (27 de janeiro) – Foram publicadas hoje, no Diário Oficial da União, duas resoluções da Câmara de Comércio Exterior (Camex), sobre aplicação de direito antidumping para produtos siderúrgicos oriundos da China. A Resolução nº 2/2016 estende o direito às importações brasileiras de chapas grossas em bobina, anteriormente aplicado pela Resolução Camex nº 77/2013. Já a Resolução nº 5 de 2016 determina a cobrança de direito antidumping provisório (por até seis meses) para as importações brasileiras da China de tubos de aço carbono não ligado. O dumping é uma prática desleal de comércio que acontece quando uma empresa exporta seu produto a preços inferiores aos praticados no mercado de origem.

Chapas grossas em bobinas
A medida foi tomada com o objetivo de evitar uma prática desleal de comércio chamada de circunvenção, na qual se procura burlar a aplicação de uma medida de defesa comercial em vigor.

A decisão foi baseada em investigação realizada pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que verificou aumento expressivo das importações de chapas em bobinas após a aplicação do direito antidumping das “chapas grossas”. Como não há diferenças significativas entre os dois produtos, a apresentação das chapas grossas em bobinas se configurou como uma alteração marginal, sem mudar as destinações do produto sujeito à medida antidumping.

Assim, a Camex decidiu estender o antidumping definitivo apurado na investigação original às importações de chapas grossas em rolos (bobinas, contendo ou não boro em teor igual ou superior a 0,0008%), da China. O produto está classificado nos códigos 7208.36.10, 7208.36.90, 7208.37.00 e 7225.30.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). A medida terá prazo de até cinco anos, seguindo a determinação da aplicação da medida antidumping original. A cobrança será feita em dólares por tonelada, no montante abaixo especificado:

Origem Produtor/Exportador
Direito Antidumping Estendido (US$/t)
 China  todos  211,56
 
Originalmente, a investigação de dumping das chapas grossas teve início em 2012. Ao final da investigação, a medida foi aplicada contra as importações originárias da África do Sul, China, Coreia do Sul e Ucrânia, pela Resolução Camex nº 77/2013.

Em 2014, também por existência de circunvenção, a aplicação do direito definitivo foi estendida às importações de chapas grossas pintadas, originárias da China, e às importações de chapas grossas com adição de boro, originárias da China e da Ucrânia (Resolução Camex nº 119/2014). Em 2015, o antidumping foi estendido às importações de chapas grossas com adição de cromo, originárias da China, por  circunvenção, conforme consta na Resolução Camex n° 82/2015.

Tubos de aço carbono não ligado
A cobrança de direito antidumping foi aplicada para as importações de tubos de aço carbono não ligado com as seguintes especificações técnicas: sem costura, de seção circular, com diâmetro externo não superior a 374 milímetros.

O produto, utilizado na condução e armazenamento de fluidos, trocadores de calor, caldeiraria, fabricação mecânica de peças, segmento automotivo, estruturas, usinas de açúcar e álcool, mineração, construção civil, máquinas agrícolas, montadoras de automóveis, dentre outros processos industriais, está classificado nos códigos 7304.31.10, 7304.31.90, 7304.39.10, 7304.39.20 e 7304.39.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). O direito será recolhido sob a forma de alíquota específica, nos montantes especificados no quadro abaixo:

Produtor/Exportador Direito Antidumping Provisório (US$/t)
Yangzhou Lontrin Steel Tube Co., Ltd. 810,46
Hangzhou Zhedong Steel Tube Products Co., Ltd.    
Hubei Xinyegang Steel Co., Ltd.    
Wuxi Jiangnan High Precision Cold-Drawn Pipe Co., Ltd.   
1.151,76
Produtores/Exportadores identificados no Anexo II 1.151,76
Demais
1.151,76

 
O direito provisório é aplicado para evitar danos adicionais a indústria nacional durante o curso da investigação, que é realizada pelo Decom. A medida provisória é adotada quando existem elementos que demonstram a existência do dumping, do dano à indústria doméstica e do nexo de causalidade entre os dois.

 

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Investimentos do Brasil à Exportação

Brazilian Official Guide on Investment Opportunities
Projetos e obras públicas em diversas áreas

O Brazilian Official Guide on Investment Opportunities reúne informações sobre projetos e obras públicas nas diversas esferas governamentais nacionais, com o objetivo de atrair potenciais investidores e divulgar as oportunidades de investimentos no Brasil. O Catálogo busca também apoiar a tomada de decisões por parte dos investidores, oferecendo acesso a informações seguras, organizadas e de qualidade sobre os projetos em questão, facilitando a interlocução transparente e consciente entre os agentes públicos e privados, fundamentais para o sucesso de cada iniciativa.

A nova versão contém cerca de 160 projetos cadastrados, totalizando mais de R$ 500 bilhões de reais em projetos a serem realizados nos próximos anos. Os projetos abrangem os mais diversos setores da economia: rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, telecomunicações, geração e transmissão de energia, mobilidade urbana, construção, turismo e muitas outras.

A organização do Catálogo é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através de sua Secretaria de Comércio e Serviços (SCS), da Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP), por meio da Rede Nacional de Informações sobre Investimentos - Renai, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A elaboração do catálogo contou também com a ajuda dos inúmeros órgãos federais: Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Ministério das Minas e Energia (MME), Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento (SEPAC), Agência Nacional de Transportes (ANTT), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Secretaria de Aviação Civil (SAC/PR), Secretaria dos Portos (SEP/PR); além das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico em coordenação com o Conselho Nacional de Secretários de Desenvolvimento Econômico (Consedic) e da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). Destaca-se o também o suporte do Ministério das Relações Exteriores (MRE) que auxiliará na divulgação do catálogo em outros países. 

Mais informações sobre o Brazilian Official Guide on Investment Opportunities (disponível em inglês, formato pdf, 7.3Mb)

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Acordo de Livre Comércio nas Américas

EUA e 11 países chegam a acordo histórico sobre comércio no Pacífico

Pacto irá cortar barreiras e pode criar o maior bloco econômico do mundo.
Tudo poderá mudar: do preço do queijo ao custo de tratamento de câncer.

Ministros do Comércio da região do Oceano Pacífico acertaram o mais profundo acordo de liberalização do comércio em uma geração, que pode resultar no maior bloco econômico da história. O pacto, que deve ser anunciado nesta segunda (5), irá cortar barreiras comerciais e definir padrões comuns a 12 países (veja a relação dos países abaixo).

O objetivo é eliminar tarifas entre esses países para a comercialização de determinados bens e serviços.

Segundo a Reuters, os líderes das nações do Pacífico estão prestes a anunciar o pacto, que pode influenciar desde o preço do queijo ao custo de tratamentos de câncer.

O Tratado de Livre Comércio Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global e pode se estabelecer como uma conquista e legado para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caso seja ratificado pelo Congresso norte-americano. Parlamentares dos outros países da TPP também têm que aprovar o acordo.

Obama disse que o acordo comercial vai "nivelar o campo de jogo" para trabalhadores e empresários norte-americanos, diz a Reuters. Obama chegou a fazer campanha defendendo a TPP. Em um comunicado divulgado nesta segunda, o presidente afirmou que os norte-americanos terão meses para ler o acordo antes que ele se torne lei.

OMC e FMI elogiam acordo

Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global. (Foto: Reuters)

Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) pode afetar 40% da economia global. (Foto: Reuters)

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o brasileiro Roberto Azevedo, parabenizou os negociadores e ministros dos países envolvidos no acordo. Ele disse que alcançar o pacto dentre "uma variedade de questões difíceis prova que os acordos comerciais podem ser alcançados entre os membros da entidade".

Segundo Azevedo, o TPP vai fazer com que os membros da OMC acelerem o trabalho para que os acordos em negociação sejam alcançados até a 10ª Conferência Ministerial em Nairobi, marcada para acontecer entre 15 e 18 de dezembro.

Já a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, enviou nota à imprensa afimando que o acordo é "muito positivo". "Tenho pedido por uma política de melhoria para evitar um novo crescimento medíocre da economia global, e reacender o comércio é um componente essencial dessa agenda."

Lagarde afirmou que seria necessário revisar todos os detalhes do acordo para fazer uma análise mais abrangente de seus possíveis impactos econômicos, mas disse esperar que o TPP "possa abrir o caminho para uma nova geração de esforços de integração comercial".

"Eu encorajo outros países para renovarem seus esforços para concluir negociações em andamento e a comunidade internacional mais ampla para reacender iniciativas multilaterais de comércio para garantir um sistema de comércio global coeso".

Preços dos medicamentos podem ser afetados por acordo comercial entre 12 países (Foto: Reuters/Srdjan Zivulovic/Files)

Preços dos medicamentos podem ser afetados por acordo comercial entre 12 países (Foto: Reuters/Srdjan Zivulovic/Files)

Bloco pode gerar US$ 223 bilhões por ano
O bloco de países reúne 40% do PIB mundial e tem 793 milhões de consumidores. A expectativa é que, se o acordo realmente sair, o pacto movimente, a partir de 2025, US$ 223 bilhões por ano.

Para os Estados Unidos, esta não é apenas uma oportunidade apenas de ampliar seu comércio. Mas também uma maneira de dimunir a influência da China na Ásia. É claro que nem todo mundo nos EUA é a favor do acordo. Muita gente acredita que ele pode fechar postos de trabalho.

Relação dos países que fecharam o acordo
Estados Unidos
Austrália
Brunei
Canadá
Chile
Japão
Malásia
México
Nova Zelândia
Peru
Cingapura
Vietnã

A rodada final de negociações em Atlanta (EUA), que começou na quarta-feira (30), tem se debruçado sobre a definição do período de monopólio de novos medicamentos de biotecnologia, até que os Estados Unidos e a Austrália negociem um acordo.

A TPP tem sido controversa porque as negociações secretas que ocorreram nos últimos cinco anos foram percebidas como uma ameaça para uma série de grupos de interesse, das montadoras mexicanas aos fazendeiros canadenses.

Setores democratas importantes, do partido do presidente Barack Obama, não queriam o acordo. Mas em abril, em um momento raro no Congresso norte-americano, o Partido Democrata e a oposição republicana sinalizaram que dariam carta branca para Obama concluir as negociações do que poderá ser o maior bloco comercial do planeta.

Manifestantes protestam em frente ao local das reuniões sobre o TPP, em Atlanta, EUA, nesta segunda-feira (5) (Foto: REUTERS/Tami Chappell)

Manifestantes protestam em frente ao local das reuniões sobre o TPP, em Atlanta, EUA, na última quarta (30) (Foto: REUTERS/Tami Chappell)

Protesto contra o acordo
No último dia 30, manifestantes do Public Citizen's Global Access to Medicine protestaram em frente ao local onde acontecem as reuniões sobre o acordo em Atlanta, no estado norte-americano da Georgia, de acordo com a Reuters. Segundo um dos membros  do grupo, Peter Maybarduk, o TPP não se estende ao monopólio de drogas que negam alternativas mais baratas de remédios aos pacientes.

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Apresentação da Empresa

A GRAEF TRADING foi constiuída por seu sócio-majoritário, após a articulação de profissionais de COMEX e possibilidades de bons negócios...

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